Existe uma variedade de fenómenos associados à queda de cabelo, podendo ser questões hormonais, do sistema imunitário ou efeitos associados ao stress, levando à existência de diversos tipos de alopecia. Nos pacientes com esta condição, existe uma queda lenta e progressiva, especialmente na densidade do cabelo nas áreas afetadas do couro cabeludo, sendo diferente a queda de cabelo em homens e mulheres.
O tipo mais comum de alopecia, denomina-se de alopecia androgénica, e está associada a causas hormonais. Este tipo de alopecia afeta mais de metade dos homens assim como uma percentagem das mulheres apresenta uma maior queda de cabelo durante o período da menopausa. Já a alopecia mais grave, também conhecida por alopecia areata, pode afetar qualquer pessoa, sendo que a maioria dos casos se começam a desenvolver antes dos 30 anos de idade. Neste caso, existem sinais de inflamação localizada no couro cabeludo e a queda de cabelo ocorre em fragmentos com alguns centímetros de diâmetro, podendo estender-se para o resto do couro cabeludo.
Para muitas pessoas, a alopecia areata é uma doença traumática, com efeitos negativos na autoestima, e apesar de se poder achar que a alopecia areata tem cura, essa afirmação não é a mais correta. Sendo uma patologia que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro, tratamentos eficazes, dermatologicamente testados e adequados para cada tipo de alopecia, são cada vez mais uma necessidade. Há pessoas que recomendam tratamentos para a alopecia areata caseiros, contudo não há investigação que suporte a sua eficácia. No entanto, existem diversos tipos de tratamento clinicamente testados que permitem abrandar a queda do cabelo e/ ou que podem ajudar o cabelo a crescer mais rapidamente. Uma vez que os folículos pilosos não são destruídos, o cabelo pode voltar a crescer, bastando para isso que a inflamação localizada seja combatida e que diminua. Isto significa que o tratamento adequado para si pode fazer toda a diferença.